Os fundadores de Ain Ebel escolheram um local estrategicamente localizado ao longo da antiga rota de comercio que conectou Tiro, Damasco e Haifa. Os primeiros habitantes de Ain Ebel forma os Aramaicos. de acordo com historiadores, o nome da Vila deriva do nome de dois Deuses, Aon,o Deus da Fertilidade e Abel, o Deus da Criaçao, portanto Aon-Abel, que com o passar dos seculos e a mudança de linguas que a regiao experimentou foi corrompido em Ain-Ebel.

Durante a antiguidade, outro Deus Cannanita foi reverenciado em Ain-Ebel, Ashirat, a mãe de todos os Deuses, e durante o mês de Julho, festividades especiais foram realizadas em sua homenagem na colina do sul de Ain Ebel, que hoje é conhecida como Shirta, uma derivaçao obvia de Ashirat.Hoje, a tradiça de reverenciar a figura uma Mãe Divina é ainda praticada em Ain-Ebel onde a Virgem Maria é a padroeira da Vila, e grandes festividades são ainda realizadas na temporada de Verão em sua homenagem.

Ain-Ebel foi rapidamente convertida para a Cristandade por estar situada na rota Apostólica que os Apostolos tomavam quando iam em suas jornadas pelo Evangelismo. Ain-Ebel prosperou por seculos até que os Mamlouks invadiram a area para tomar a região dos Cruzados, apesar de evacuarem todos os Cristãos que viviam ao torno de 40 km da costa no triangulo formado por Tiro, Acco, e Safad. Apesar de Ain-Ebel ter permanecido inabitada por 200 anos, a graça de seu nome sobreviveu. Em 1602 Emir Fakhreddine tomou controle sobre as regiões de Tiro e Safad, e ele encorajou as pessoas de sua area, Druzas e Cristãos para expandir com seu crescente território. Ain-Ebel foi escolhida de novo para reassentamento por causa de sua localizaçao geográfica onde nao ficava longe da principal rota comercial, apesar de nao isolada o suficiente para oferecer proteçao de novos invasores. A primavera abundante e terra fertil eram outra razão, e Ain-Ebel rapidamente se tornou o centro da Oliva, Uva e produçao de Figo.

A Vila viveu pacificamente e prosperou sem nenhum maior evento que a afetasse até a 1° Guerra Mundial quando os Otomanos impuseram serviço militar compulsorio para todos os homens entre 18 e 45 anos, que esvaziou a Vila de homens, levando à pobreza de muitas familias.

Durante esse periodo difícil, muitos Ain-Ebelianos com espritos pioneiros emigraram para as Américas, especialmente Argentina para conseguirem felicidade e liberdade. Ain-Ebel foi capaz de evitar sua sucçao pela guerra civil de 1860 no Líbano, mas em 1920, Ain-Ebel e as Vilas ao redor cairam sobre a linha de conflito Franco-Bretã e seus jogos para dividir o povo Libanes. Os Bretãos provocaram os Muçulmanos enquanto os Franceses incitaram os Cristãos. Em 5 de Maio, 1920, Vilas vizinhas atacaram Ain-Ebel, e seus habitantes foram expulsos por 2 meses. Ao seu retorno 2 meses depois, as pessoas de Ain-Ebel levantaram um monumento para a honra de seus Martires.

A rota comercial da qual dependia Ain-Ebel foi eliminada com a criação dos mercados separados Palestino (Bretão) e Libanes (Frances), e mais tarde com o fechamento da fronteira após a criação do estado de Israel. Muitos Ain-Ebelianos que trabalhavam e viviam em Haifa foram forçados a largar seus negócios e propriedades e retornar para Ain-Ebel como refugiados. Isso criou outra onda de emigração, especialmente para a Austrália.

Por meio seculo, Ain-Ebel foi pega no meio do fogo cruzado do conflito Arabe-Israelense, mesmo assim com persistencia, paciencia e amor das pessoas de Ain-Ebel, a Vila ainda está de pé, recuperou-se e cresceu.


fatos Históricos por: Charbel Barakat.

Fotografia por:

Fadia Khreich Diab, (fotografada com o saudoso Fouad Nehmé Diab), Ferris Khreich, (fotografado com seu tio Padre Joseph Khreich), Diyaa e Bahaa Sader, (fotografadas com seu pai, Maroun Sader).